terça-feira, 28 de setembro de 2010

Convênios garantem R$ 488 mi para obras de mobilidade em Cuiabá

Modelo de BRT que será implantado em Cuiabá(crédito: Divulgação)






Thompson Neto - Cuiabá - Portal 2014
postado em 28/09/2010 18:40 h
atualizado em 28/09/2010 18:51 h


Obras importantes para corrigir falhas no trânsito e permitir trafegabilidade durante a Copa estão prontas para sair do papel em Cuiabá.

Três convênios assinados pelo governo do Mato Grosso em um contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal (CEF) permitirão os repasses de R$ 454,7 milhões destinados a obras de mobilidade urbana na capital e em Várzea Grande, visando melhorar a circulação de pessoas e veículos para a Copa de 2014.

Os recursos são do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que disponibilizou R$ 7,68 bilhões para o PAC da Mobilidade Urbana, programa federal voltado para obras de transporte nas 12 sedes da Copa. A taxa de juros é de 6% anuais, com 20 anos de amortização.

Em Cuiabá, os recursos serão empregados em três obras de infraestrutura essenciais para desafogar o trânsito em trechos considerados críticos, como o acesso do aeroporto Marechal Rondon ao centro e entre o setor hoteleiro ao estádio da Copa.

“Este é o maior contrato de financiamento de infraestrutura de mobilidade urbana da história da Caixa em Mato Grosso”, afirmou o superintendente regional do banco em Mato Grosso, Ivo Carlos Zecchin, durante a assinatura do acordo no Palácio Paiaguás, sede do Executivo estadual.

Além dos R$ 454 milhões do convênio, o governo entra com uma contrapartida de R$ 34 milhões, chegando ao valor total aproximado de R$ 488 milhões em investimentos.

Obras
A obra mais impactante será a implantação do corredor de trânsito BRT (Bus Rapid Trânsit) ligando o aeroporto ao bairro CPA, um dos mais populosos da capital, passando pelas principais avenidas das duas cidades. O acesso do bairro Coxipó (zona sul) até o centro da cidade também terá acesso via BRT.

A terceira intervenção será a duplicação da rodovia e ponte Mário Andreazza, funcionando como mais uma via de acesso do aeroporto até as proximidades da Arena Cuiabá.

As obras do primeiro trecho do BRT devem receber R$ 323 milhões, sendo R$ 307 em financiamento da CEF. A segunda, que passa pelo Coxipó, terá R$ 132 milhões, sendo R$ 16 milhões do estado. O terceiro contrato prevê R$ 32 milhões para duplicação da rodovia e ponte, com R$ 31 milhões financiados e R$ 1 milhão do governo estadual.

 “Todos os projetos foram protocolados no tempo e o próximo procedimento será a licitação para o início das obras”, disse Carlos Brito, diretor de infraestrutura da Agecopa (Agência de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal).

Mais recursos
Na semana passada, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou os três primeiros projetos de financiamento de construção ou reforma dos estádios da Copa. Cuiabá, Salvador e Fortaleza foram as três cidades com projetos aprovados.

Para a capital mato-grossense, serão destinados R$ 393 milhões para a construção da Arena do Pantanal. O estádio terá capacidade para 42 mil espectadores, mas poderá ter sua capacidade reduzida para 23 mil lugares por meio de um sistema de arquibancadas removíveis.

http://www.copa2014.org.br/noticias/5405/CONVENIOS+GARANTEM+R+488+MI+PARA+OBRAS+DE+MOBILIDADE+EM+CUIABA.htm
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Comitê da Copa conhece sistema de ônibus BRT para Cuiabá

13/05/2010 17h18 - Atualizado em 13/05/2010 17h18


Mobilidade urbana e reforma do aeroporto serão maiores desafios para a capital até a Copa de 2014

Por Marcy Monteiro Netocop Especial para o GLOBOESPORTE.COM, em Cuiabá
ônibus da FIFA na vistoria do Estádio VerdãoSistema já existe em Curitiba (Foto: Marcy Monteiro)
Os integrantes do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) visitaram Cuiabá nesta quinta-feira para verificar como estão as obras do estádio que sediará jogos na capital mato-grossense. Apesar da visita técnica ter sido voltada especificamente para acompanhar o andamento das obras da nova Arena Multiuso, o Comitê também foi apresentado a 26 projetos que fazem parte da proposta de Cuiabá para receber os jogos da Copa daqui a quatro anos.

Algumas destas obras são obrigatórias por determinação da Fifa, como o estádio, o entorno do estádio, construção de centros de treinamento e reforma do aeroporto.
- A garantia que nós demos é que, com relação a esses projetos que são requerimento da Fifa, estão todos dentro do prazo - disse o diretor de Assuntos Estratégicos da Agecopa, Yuri Bastos Jorge.

Segundo o diretor, os membros do Comitê fizeram questionamentos sobre a ampliação do Aeroporto Marechal Rondon.
- Esta é uma obra do governo federal e existe um acompanhamento por parte da Agecopa. Já há R$ 83 milhões disponíveis na Infraero para fazer a obra, que praticamente triplica a capacidade aeroportuária de Cuiabá - argumentou Yuri Bastos.
Segundo ele, o Governo do Estado também colocou outros aeroportos de cidades vizinhas, como de Rondonópolis e Cáceres, para dar suporte na Copa do Mundo se for necessário. As duas cidades estão, em média, 200 quilômetros distantes da capital.

BRT (Transporte Rápido por Ônibus)

A Agecopa definiu o novo sistema de trânsito que deve ser implantado em Cuiabá para melhorar o transporte coletivo até a Copa do Mundo de 2014. O sistema escolhido será o Bus Rapid Transit (BRT), ou Transporte Rápido por Ônibus, semelhante ao que já existe em Curitiba (PR). São ônibus articulados e com vias exclusivas para sua circulação. A iniciativa pretende desafogar o trânsito no centro da cidade e permitir facilidade de acesso entre as áreas mais populosas da capital.

Os membros do COL que visitaram Cuiabá também conheceram um protótipo deste ônibus, que os transportou do aeroporto até o local onde será construída a nova Arena Multiuso.
- Mostramos que os trabalhos de mobilidade urbana estão adiantados. O que era apenas uma ideia, hoje é uma concepção de projeto e começa a tomar forma física - disse Carlos Brito, diretor de Obras da Agecopa.

Brito explicou que na próxima semana começam os trabalhos de topografia necessários para implantar os projetos de mobilidade urbana, aumentando avenidas e construindo viadutos na capital.
- E em um prazo de 60 dias teremos como começar algumas das licitações do sistema BRT - finalizou o diretor.